Tendências de Mercado – 02 de junho 2023


A soja manteve o tom positivo da véspera e voltou a fechar com bons ganhos na CBOT nesta sexta-feira. O chamado “mercado de clima” continua direcionando o humor dos investidores, que hoje preferiram manter-se na ponta compradora enquanto aguardam os acontecimentos climáticos do fim de semana. Como diz o ditado, os fundos resolveram “dormir comprados”. O mercado financeiro favorável também colaborou para os ganhos, com um bom número de Payroll nos EU que, entre outros fatores positivos, colaborou para a queda do dólar ante várias moedas (inclusive ante ao real) e a alta do petróleo, todos fatores positivos para os grãos. Ao lado vemos um mapa divulgado no fim da tarde de ontem que mostra a anomalia da umidade do solo nos EUA, confirmando que Iowa, Missouri, Kansas e Nebraska, principalmente, enfrentam condições complicadas. Por isso ao fim do pregão o julho subia 23,00 centavos.

O milho liderou as altas vistas nesta sexta-feira nas cotações dos grãos e encerrou o dia com bons ganhos na bolsa de Chicago. O mercado financeiro global esteve mais calmo novamente, com dados sólidos da economia norte americana, o que favoreceu a queda global do dólar e a valorização das commodities. O clima um pouco longe do ideal em importantes estados produtores dos EUA também gerou compras especulativas, por isso ao fim do pregão de hoje o contrato de julho do cereal subia 16,50 centavos, enquanto o dezembro ganhava 11,25 pontos.

O trigo seguiu o mesmo caminho dos demais grãos e também encerrou o pregão desta sextafeira com cotações mais firmes nas bolsas dos EUA. Na verdade não há praticamente nada diferente a ser comentado por aqui, pois o mercado financeiro mais disposto ao risco causou queda do dólar e alta das commodities, enquanto o clima nos EUA e no Canadá segue inspirando cautela, sem contar a infinita treta entre Rússia e Ucrânia. Ao fim do pregão o julho subia 8,25 centavos na CBOT e 9,75 em Kansas City.

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