


Soja
A soja iniciou a semana mantendo o tom negativo da semana passada e encerrou o pregão desta segunda-feira com perdas relevantes na bolsa de Chicago. No fim de semana foram registradas chuvas gerais na região central do Brasil, inclusive no MT, com volumes variando entre 10 e 50mm. Obviamente que tais acúmulos não resolvem o problema, mas já amenizam, ainda mais que as previsões para os próximo 15 dias continuam mostrando chuvas ainda manchadas para a primeira semana e depois acúmulos bem significativos em todo o Centro Oeste brasileiro, além de tempo mais firme no Sul. Para a Argentina também os mapas vão mostrando boas chuvas para o período, ou seja, caso estas previsões se confirmem, teremos um dezembro bem mais amigável às lavouras sul americanas, tudo o que precisamos. A alta firme do dólar ante ao real também pesou sobre a CBOT, por isso o grão caiu 19,00 centavos no janeiro.

Milho
O milho como de costume situou-se entre as perdas relevantes da soja e os ganhos firmes do trigo e encerrou o pregão desta segunda-feira com cotações pouco alteradas na bolsa de Chicago. Por um lado a previsão de boas chuvas para a América do Sul nos próximos 15 dias pressionou fortemente a soja, mas por outro, o corte na estimativa para a safra de trigo do Canadá deu suporte ao cereal, deixando o milho meio sem rumo à medida que os investidores focaram nos seus vizinhos. Por isso ao fim do pregão o cereal operava com leve alta de 0,75 centavos no março.

Trigo
Na sexta ainda comentei que a recomposição de posições vendidas em trigo por parte dos fundos parecia estar se encaminhando para o fim, “a não ser que surgisse algo diferente nesta semana”. E eis que a Stats Canadá reduziu sua projeção para a safra do país, dando mais um pouco de motivo para que as recompras no cereal se estendessem por mais hoje, pelo menos. A produção do país, que é um dos maiores exportadores globais do cereal, deve cair quase 7% neste ano, o que deu impulso às cotações, fazendo o março subir 17,75 centavos na CBOT e 11,00 em Kansas City.

