

Soja
A soja apresentou menos volatilidade nesta quinta-feira, seguindo o caminho ditado pelo mercado financeiro global, e tal falta de rumo se refletiu também no fechamento da oleaginosa na bolsa de Chicago, com ganhos leves nos contratos curtos e perdas leves nos mais longos. Como não
houve grandes surpresas na chamada “super quarta”, já que o FED confirmou as expectativas e
elevou a taxa de juros dos EUA em 0,25%, e sem outras notícias relevantes que pudessem influenciar
os ânimos dos investidores hoje, estes resolveram permanecer na defensiva, por isso os grãos ficaram
de lado, assim como as bolsas ao redor do mundo fecharam mistas e o petróleo também permaneceu
próximo à estabilidade. A previsão para 7 dias mostra chuvas em praticamente todas as áreas produtoras dos EUA (área marcada), o que impediu qualquer tentativa de alta. Ao fim do dia o julho subia 0,25 cents e o novembro caía 3,75 pontos.


Milho
O milho também teve um dia de certa calmaria e encerrou o pregão desta quinta-feira com cotações mistas e pouco alteradas na bolsa de Chicago. O mercado financeiro global operou misto e acabou exercendo pouca influência sobre os grãos, tal qual o petróleo, e como esperado depois dos cancelamentos anunciados pela China dias atrás, o resultado das vendas semanais dos EUA foi negativo. Sem surpresas de nenhum lado, ao fim do pregão o grão subia leves 0,50 centavos no julho e caía 2,00 no dezembro.


Trigo
O trigo destoou um pouco dos demais grãos aqui citados e encerrou o pregão desta quinta-feira com ganhos entre moderados e firmes nas bolsas dos EUA. O cereal manteve o tom altista da véspera ainda com os investidores especulando em cima do risco de algum tipo de interrupção no fluxo de embarques pelo corredor de exportação do Mar Negro. A previsão de chuvas excessivas no Sul das Grandes Planícies, que podem prejudicar a qualidade do trigo de inverno, também deu suporte, por isso o julho subiu 5,25 centavos na CBOT e 13,25 em Kansas City.

