
Soja

A soja esteve sob pressão durante praticamente todo o pregão desta terça-feira, e tal pressão se manteve até o fechamento, com o mercado refletindo principalmente a piora do humor do financeiro que fez o dólar se valorizar ante outras moedas e as commodities recuarem de um modo geral. Os dados de inflação nos EUA, divulgados pela manhã, causaram efeito majoritariamente negativo sobre o humor dos investidores, e com o dólar passando a se valorizar ante ao real e o petróleo caindo, o cenário para que a soja fechasse no vermelho estava criado. Além disso, ocorreram novas chuvas na Argentina entre ontem e hoje, e ainda que as principais regiões produtoras tenham ficado de fora, qualquer notícia neste sentido acaba gerando algum efeito sobre o apetite dos investidores. O avanço da colheita de uma safra recorde do Brasil também pesa, por isso ao fim do dia a soja recuava 5,25 centavos no março.

Milho

O milho também recebeu alguma pressão oriunda do humor de maior aversão ao risco verificado nesta terça-feira e encerrou o dia com perdas leves nos vencimentos mais próximos da CBOT. Na verdade não há muito o que ser dito alem do que já foi comentado na soja e no trigo, e assim sendo, no fim da jornada o milho recuava 2,75 centavos no contrato de março.

Trigo

O trigo também acabou sendo pressionado pela valorização do dólar ante outras moedas e encerrou o pregão desta terça-feira com perdas moderadas na bolsa de Chicago. Esta piora no humor do mercado, gerada em partes pelo dado de inflação dos EUA em janeiro, causou a chamada “fuga de risco” por parte dos investidores, e como resultado o dólar subiu e as commodities caíram, o que afetou também o cereal apesar dos intensos combates no Leste da Ucrânia. Diante disso, ao fim do pregão o contrato de março do trigo caía 6,00 centavos na CBOT e 6,25 pontos em Kansas City.
