Com os players já em ritmo de “pré-feriado”, tivemos uma sessão fraca e com pouco volume, com os futuros de soja fechando sem rumo comum nesta sexta-feira na bolsa de Chicago. A baixo, temos o
mapa das chuvas ocorridas nas últimas 24h na Argentina, aliado ao mapa da região produtora de
soja no país, onde é possível verificar excelentes volumes de chuva na região produtora, com acumulados de 10mm a 25mm, principalmente nas regiões de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fé, onde se concentra a maior parte da produção argentina.
Cada vez mais os “hermanos” respiram aliviados, pois ao que tudo indica, teremos bons resultados de produção na safra 23/24, com grandes expectativas de cumprir a estimativa de 48 mi TM do USDA, após uma lastimável quebra de mais de 50% na última safra (22/23), onde colheram um volume menor do que o estado do MT. Ao fim do pregão o contrato de janeiro subia leves 1,75 cents, e o março caía 0,50.
O milho pegou carona nos bons ganhos do trigo e também encerrou o pregão desta sexta-feira com cotações mais firmes na bolsa de Chicago. Recentemente o contrato de março voltou a operar próximo à linha dos Us$ 4,70, onde existe um importante suporte, e ao que parece os investidores consideram que, pelo menos por enquanto, seria cedo para levar o cereal abaixo deste patamar, por isso das recompras técnicas. A alta do trigo colaborou diretamente, por isso ao fim do pregão o grão subia 3,75 centavos no março.
O trigo foi o destaque positivo do dia e encerrou o pregão desta sexta-feira com ganhos de moderados a relevantes nas bolsas dos EUA. O relatório desta semana do CFTC mostrou que os fundos continuam vendidos em trigo, em cerca de 160 mil contratos, e com o final do ano se aproximando é natural que ocorram algumas recompras, principalmente por parte dos chamados “fundos de índice”.
Diante disso, ao fim do pregão de hoje o contrato de março do grão subia 13,50 centavos na CBOT e
6,25 pontos em Kansas City.
