Tendências de Mercado – 17 de julho 2023

A soja foi o único dos três grãos aqui citados a permanecer em território positivo nesta segunda feira, e depois de alguma volatilidade a oleaginosa encerrou o dia com ganhos moderados na bolsa de Chicago. O noticiário vindo da China não foi muito favorável às commodities de modo geral hoje, com o PIB e outros indicadores vindo abaixo do esperado e gerando a sensação de um menor consumo de petróleo e grãos por parte do país asiático. Em contrapartida, a expectativa de recessão nos EUA diminuiu, o que acabou compensando um pouco e ajudou a manter a soja em alta até o fechamento, apesar dos resultados mais fracos do que o esperado das inspeções de exportação e do esmagamento em junho. O fim de semana foi chuvoso em algumas partes do Corn Belt e seco em outras, e a previsão para os próximos dias segue mostrando temperaturas em elevação, o que mantém a safra sob risco. A soja subiu 3,75 centavos no agosto.

O milho apresentou volatilidade nesta segunda-feira, e depois de iniciar em alta refletindo a saída da Rússia do acordo de exportação do Mar Negro, o cereal acabou invertendo para o negativo com o avanço da colheita da safrinha no Brasil, que deve inundar o mundo com milho nos próximos meses. Além disso, os trabalhos também já iniciaram no extremo Sul dos EUA, e mesmo que o Texas não seja um dos principais produtores de milho do país, o fator psicológico da colheita iniciar acaba pressionando. Por isso ao fim do pregão o setembro caía 7,25 centavos.

O trigo também iniciou o noturno em alta com as notícias mais recentes vindas do Leste Europeu, mas no decorrer da jornada o cereal inverteu para o negativo, onde permaneceu até o fechamento. A possibilidade de algumas chuvas para o Norte dos EUA e as Pradarias Canadenses nos próximos 7 dias ocasionou um pouco de vendas especulativas, apesar da saída da Rússia do acordo de exportação do Mar Negro. Por isso ao fim do pregão o contrato de setembro caía 7,75 centavos na CBOT e 14,00 em Kansas City.

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