Tendências de Mercado – 26 de setembro 2023

A soja voltou a demonstrar volatilidade nesta terça-feira, e depois de oscilar quase 20 pontos entre mínimas e máximas e de mudar de lado várias vezes a oleaginosa encerrou o dia com ganhos apenas leves na bolsa de Chicago. Ao final da tarde de ontem o USDA trouxe leve piora nas condições das
lavouras norte americanas e andamento da colheita um pouco abaixo do previsto, fatores que contribuíram para que os investidores entrassem comprando contratos hoje. Depois o mercado inverteu e passou a operar misto, trocando de lado várias vezes, com os investidores divididos entre as chuvas (ainda que bastante tímidas) na Argentina, a previsão de poucas chuvas para a região central do Brasil, a alta do petróleo, valorização global do dólar, entre vários outros fatores que deixaram o mercado dividido. Diante disso, ao fim do pregão o contrato de novembro do grão subia 5,00 centavos.

O milho também teve um pregão de poucas novidades e encerrou o dia com cotações quase inalteradas na bolsa de Chicago, depois de oscilar quase nada no decorrer da jornada. Ao contrário da soja, o USDA apontou melhora inesperada nas condições das lavouras norte americanas, e ainda que isto não signifique muita coisa neste momento, sempre existe o fator psicológico. A colheita, apesar de ter vindo um pouco abaixo do esperado, segue acima da média histórica, fator que também deixa pouco espaço para altas aleatórias. Por isso o dezembro caiu 1,50 centavos hoje.

O trigo não fugiu à regra e também teve um pregão morno e de preços relativamente lateralizados nesta terça-feira. O mercado parece carecer de novidades que possam influenciar mais diretamente o humor dos investidores, por isso as cotações variaram de lado hoje várias vezes mas não se firmaram nem para lá e nem para cá. Ao fim do pregão o contrato de dezembro operava estável na CBOT e caía 4,00 centavos em Kansas City.

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