


A soja voltou a demonstrar alguma volatilidade nesta terça-feira, e depois de oscilar cerca de 20 centavos entre mínimas e máximas a oleaginosa encerrou o dia com preços pouco alterados na CBOT. Num primeiro momento a oleaginosa foi pressionada pela melhora nas previsões climáticas para os próximos 15 dias (ao lado), que passaram a mostrar acúmulos mais significativos de chuvas em praticamente toda a
Argentina. Ainda que 50-60 milímetros de chuva em duas semanas não resolvam totalmente a seca que
persiste no país há meses, pelo menos traria algum alívio às lavouras recém implantadas. No decorrer do
dia a esperança de alívio das medidas restritivas na China, por conta dos numerosos protestos da população, a alta do petróleo e o humor menos tenso do mercado financeiro com a inflação cedendo na Alemanha deram algum suporte, mas ao fim da jornada o grão subia apenas 2,25 cents no janeiro.


o pregão desta terça-feira com perdas leves na bolsa de Chicago. O cereal teve um dia praticamente
sem emoções, variando muito pouco no decorrer da jornada em que prevaleceu a maior intenção
vendedora dos investidores, que resolveram se desfazer de posições compradas diante da possível
mudança de padrão climático no terceiro maior exportador mundial do cereal. No fechamento o
contrato de março recuava 1,75 centavos.


O trigo demonstrou um pouco mais de volatilidade do que os demais grãos aqui citados, e esta
volatilidade se refletiu também no comportamento dos preços nas diferentes bolsas norte americanas.
A previsão de alguma chuva para os próximos 7 dias no estado do Kansas, maior produtor de trigo tipo
HRW (Hard Red Winter) pressionou as cotações na KCBT, enquanto em Chicago os investidores resolveram seguira caminho contrário, o que resultou em alta leve. Ao fim do pregão o março subia
leves 0,75 centavos na CBOT e caía 8,00 pontos em Kansas City.

