


A soja apresentou volatilidade nesta terça feira, oscilando cerca de 20 pontos entre mínimas e máximas e estendendo tanto para cima, pela manhã como para baixo, à tarde, até fechar quase estável. Ontem havíamos adiantado que os mapas de longo prazo vinham mostrando melhores chances de chuvas para praticamente todas as áreas mais
necessitadas do Brasil, principalmente no período de 7 a 15 dias, e hoje resolvi postar o mapa do modelo
Global (GFS) justamente para esta janela, o qual confirma as previsões já sinalizadas ontem. Nota-se que GO, MT, MS, MG e praticamente todo o MAPITOBA deverão receber algo entre 75 e 150mm de chuvas acumuladas no período, ao mesmo tempo em que no Sul os acúmulos devem diminuir um pouco, ou seja, um cenário há muito desejado. Mas, por se tratar de uma previsão longa, é possível que o mercado tenha achado prematuro vender mais, por isso ao fim do dia o janeiro caía leves 0,75 centavos.


O milho recebeu algum suporte dos bons ganhos do trigo e encerrou o pregão desta terça-feira com altas moderadas na bolsa de Chicago. O mercado vizinho vem subindo relativamente bem nos últimos dias, em partes por cobertura de posições vendidas e em partes por novidades relacionadas à demanda, e como ambos possuem uma relação próxima porque disputam o interesse dos fabricantes de ração, um acaba influenciando o outro diretamente. Por isso ao fim do pregão de hoje o contrato de março do milho subia 5,00 centavos.


O trigo voltou a ser o destaque positivo do dia e encerrou o pregão desta terça-feira com bons ganhos nas bolsas dos EUA. Até semana passada o movimento altista era visto como uma cobertura de posições vendidas por parte dos fundos, mas desde ontem fatores fundamentais entraram em cena, propiciando novas altas ao cereal. Na véspera foi anunciada a venda de 440 mil toneladas dos EUA para a China, e hoje mais 198 mil tons, sinalizando que o cereal norte americano pode ter atingido um patamar de preço atrativo. Por isso o março subiu 10,75 centavos na CBOT e 5,00 em Kansas City.



